A fazenda com sua plantação de abacaxi, com todos os movimentos de um lugar rural...agricultura familiar(de fato), sem relações capitalistas e nos moldes das propriedades rurais familiar...os homens na agricultura e as mulheres com os pequenos animais a volta da casa e com os cuidados da casa.
A casa repleta de cheiros...a quentura e a fumaça do fogão de lenha...o movimento começava cedo, antes mesmo dos homens se levantarem para a labuta. Comia aquilo que produzia...e comia fartamente e com muita diversidade.
Eu, da cidade, mas com um gosto muito grande pela lida da roça...aprendi a gostar do lugar...nem sabia na época porquê gostava tanto...hoje é fácil responder: carinho de familiares...uma casa de adultos, visitada por uma neta/sobrinha criança...imagina só o que tinha por lá? Afetividade e carinho em excesso e ninguém, nem mesmo criança ignora isso...cresci... diminuí, mas não abandonei minhas idas para Glaura, parafraseando um escritor eu diria: " saí da roça, mas ela nunca saiu de mim!
Glaura, mais precisamente Portela, faz parte da minha essência...é marca registrada no meu gosto pelo rural...nas melhores lembranças de afetividade...no gosto pelo doce de leite de coração(só existe lá!)...
Glaura...rende assunto, lágrimas de felicidades e especialmente o coração de alegria!
Dedico aos meus familiares de Glaura! Especialmente a minha Vó Lilia...que dizia sempre que eu era igual a ela...(parecida fisicamente e emocionamente)...
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